Timor-Leste
(Fotografia de Ângelo E. Ferreira. 2003)
De Díli até Tutuala vamos encontrando magníficas paisagens, sempre correndo à beira-mar, curva e contracurva, montanha acima, montanha abaixo, campo de arroz, bananal, peixe, búfalo, e sempre o recorte das montanhas, essas entidades vivas, lulik. Lá é morada dos velhos, dos antigos, os que estiveram antes. Lá é sítio para sentar numa pedra, fumar o tabaco da alma, e pensar. É preciso invocar os antigos liurais, e os feiticeiros devem ser convocados. O guerreiro precisa de conselho, de paz.
Espero que o dia tenha sido mais calmo em Díli. Desejo muito que os timorenses me dêem razão a mim e não a algumas pessoas que me têm falado. Irmãos, é hora de paz. Dirigentes, encostem o ouvido na Terra. Bom dia!
1 comentário:
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