6.7.06

D. Afonso Henriques

Cientistas vão abrir hoje em Coimbra o túmulo do primeiro rei de Portugal

«Além de Eugénia Cunha e outras duas antropólogas da Universidade de Coimbra, Ana Carina Marques e Sónia Codinha, o retrato de D. Afonso Henriques vai ser traçado pelo médico e antropólogo forense espanhol Miguel Botella (Universidade de Granada), pelo médico francês Bertrand Ludes e a geneticista francesa Christine Kayser (Universidade de Estrasburgo) e o historiador português José Mattoso (Universidade Nova de Lisboa).» Público
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É realmente gloriosa a história de Portugal!
Precisamos de nos afirmar no Mundo, como uma nação antiga, mas também como uma nação moderna, aberta ao Mundo, onde os direitos humanos são sagrados, onde não há racismo nem xenofobia, nem outras fobias. Mas um país onde há memória, onde há coragem, onde há trabalho, dedicação e as pessoas vêem o mérito reconhecido e valorizado!
Não queremos um país de doces vendidos que não reconhecem a grandeza da sua história, cheios de complexos colonialistas e/ou de complexos de inferioridade em relação aos países do Norte, sempre politicamente correctos para parecerem civilizados, como se nós não tivessemos levado o chazinho aos ingleses e o banho a tantos outros...
Voltando ao Mundial, onde ficou a civilidade dos franceses nos dias que antecederam o jogo? Onde estava já a dos ingleses? Só nós é que calçamos permanentemente luvinhas brancas para falar dos nossos amigos, enquanto eles nos descascam de alto a baixo, sem pejo! Cito Scolari, num velado conselho à Itália, «tem que ter o olho bem aberto!» Mas a Itália também tem o seu peso...
Estou um bocado farto de ouvir a nossa intelectualidade a dizer que somos uma futebolândia, bla, bla, bla, esses mesmos que são responsáveis por muitas das nossas dificuldades. Que somos isto, que somos aquilo, criticando a falta de cultura do povo português.
Portugal é o país dos sábios no Governo - já alguma vez viram governo (e refiro-me a todos desde o início do século XX) com tantos professores universitários?
Depois é o povo, mas o povo é mais civilizado e culto (talvez não tenham lido Tchekov nem ouvido Bach, mas sabem muito da vida) e humano que muitos outros que tenho conhecido. Ao de leve, o campeonato do Mundo mostrou algumas coisas...