Francisco José Viegas
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ESCRITORES
Do seu discurso, que publico na íntegra em Povos*Lusofonia, por ser um tributo à língua portuguesa, fica aqui este pequeno excerto:
«(...)Eu escrevo histórias, portanto, e gosto da palavra “poeira”. Tal como gosto da palavra “perturbação”. Da palavra “paisagem”, da palavra “lugar”.
Talvez por isso, por eu gostar de escrever histórias que algum dia me comoveram, não posso falar em nome dos outros nem acho que o trabalho do escritor, seja ele contador de histórias ou não, deva ser realizado em nome de outra coisa senão da alegria de escrever e, por interpostas pessoas, da alegria de ler. (...)»
Parabéns Francisco José Viegas, parabéns APE!
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Fica aqui a mensagem que deixei ao FJV no seu blog A Origem das Espécies:
Mais uma vez, os meus sinceros parabéns. Releio o livro.
E gostei muito de "ouvir" este discurso, sincero, novo, límpido. Ah que saudade desta simplicidade das coisas belas, desta coragem de viver, de poder estar na margem que se quer, contemplando a perturbação do rio. Saudade do futuro, entenda-se, porque Portugal precisa de mais vozes como a sua, que trazem a centelha da vida real, e não mais do mesmo, de gente que vive permanentemente em grupo e do grupo. Precisamos de intelectos que não sejam das cortes.
E gostei muito de "ouvir" este discurso, sincero, novo, límpido. Ah que saudade desta simplicidade das coisas belas, desta coragem de viver, de poder estar na margem que se quer, contemplando a perturbação do rio. Saudade do futuro, entenda-se, porque Portugal precisa de mais vozes como a sua, que trazem a centelha da vida real, e não mais do mesmo, de gente que vive permanentemente em grupo e do grupo. Precisamos de intelectos que não sejam das cortes.
Por tudo isto fiquei muito contente com o prémio, que também foi surpresa para mim! Mas é bom sinal, bom sinal mesmo!
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