16.9.06

Fotografias de Timor



11 da manhã. A magia da tecnologia, trazendo sons, cheiros, e uma dor no estômago. As águas turquesa, esmeralda, balançando um beiro sem pressas numa tarde indolente. Terra à vista, talvez uma Ilha dos Amores na incógnita que a distância permite. Aqui vive-se sem praticamente nada, no suave cheiro das coisas, das plantas, das comidas, do mar. O calor instiga ao sono superficial e subtil dos amantes depois de gastos. Depois de se renderem ao poder da montanha verde e vermelha, com eucaliptos ondulantes, numa escrita confusa, numa escrita pouco clara, que também diz: raan*! E pode o mar acizentar-se, num repente. Percebe-se no sorriso dos meninos de rua.

*sangue (Tétum)

(à Ana, em Londres)

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