23.6.06

Tirem as vossas conclusões

Se quiserem perder algum tempo: Four Corners, o filme!
É triste, tudo isto é muito triste e preocupante!
Fica o desejo profundo que tudo se resolva com o menor sofriemtno possível do povo!
Temos de ter esperança!

5 comentários:

Anónimo disse...

http://cadernov.blogspot.com/

Anónimo disse...

Ministro admite regressar à Fretilin
Timor-Leste: Ramos Horta diz que Mari Alkatiri vai resignar ao cargo de primeiro-ministro
23.06.2006 - 17h36 Lusa



O ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Ramos Horta, afirmou hoje que Mari Alkatiri, "decidiu resignar" ao cargo de primeiro-ministro e que ele próprio admite regressar à Fretilin para que o partido "reconquiste a confiança".

A informação foi avançada pelo chefe da diplomacia de Timor-Leste durante um encontro com o corpo diplomático acreditado em Díli, de acordo com um documento distribuído pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros timorense.

"O primeiro-ministro Mari Alkatiri decidiu resignar", lê-se no comunicado, escrito em inglês e assinado pelo ministro Ramos Horta.

De acordo com a mesma nota, o Presidente timorense, Xanana Gusmão, já foi informado da decisão "pelo presidente do Parlamento Nacional, Lu'Olo", estando previsto que a resignação formal de Alkatiri seja submetida amanhã ao Comité Central da Fretilin (CCF). "Uma comunicação formal será então feita ao país, se a resignação for aceite pelo CCF", lê-se no primeiro ponto do comunicado.

No documento do seu gabinete, Ramos Horta - um dos fundadores da Fretilin, mas que abandonou o partido mais tarde - declara-se preparado para regressar à principal força partidária timorense. "Com a mesma motivação com que aceitou a pasta de ministro da Defesa, José Ramos Horta considerará um regresso à Fretilin se isso significar ajudar o partido a reconquistar confiança, reforçar a sua moral", explica o comunicado.

O documento, enviado por e-mail para as embaixadas em Díli, para as representações diplomáticas timorenses no exterior e para as organizações internacionais em Timor-Leste, é da autoria do gabinete do secretário-geral, Nelson Santos, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

Ainda segundo a nota, o Comité Central da Fretilin "vai propor um novo primeiro-ministro" ao chefe de Estado timorense e "o actual conselho [de ministros] continuará a funcionar até que o novo Governo seja jurado e empossado" pelo Presidente Xanana Gusmão.

Ramos Horta considera que ultrapassada esta fase, "a trágica experiência dos últimos dois meses chegará a uma conclusão, de forma pacífica", ressalvando que "não se registaram incidentes significativos fora de Díli" mas que "as notícias da resignação do primeiro-ministro podem causar hostilidades em algumas partes do país".

O gabinete do chefe da diplomacia de Timor-Leste sublinha que "todos, o presidente Lu'Olo, Mari Alkatiri e outros membros da Fretilin prometeram trabalhar construtivamente para reforçar o partido" e que Alkatiri "permanecerá o [tempo] que for necessário para permitir uma transição calma para o novo Governo". Ramos Horta garante, da sua parte, "que fará tudo dentro da sua competência para que o primeiro-ministro Alkatiri e outros sejam tratados com dignidade".

Alkatiri "deverá regressar ao Parlamento" e "continuará como secretário-geral do partido", lê-se igualmente na nota, explicando que a Fretilin deverá escolher o novo primeiro-ministro e submeter o nome a Xanana Gusmão para "ser empossado, como exige a Constituição".

"O CCF decidirá também amanhã quando ou se vai realizar um novo congresso do partido. O embaixador José Luís Guterres foi autorizado a regressar a Timor-Leste", diz o documento, numa referência ao representante timorense nas Nações Unidas que tentou liderar uma candidatura alternativa a Mari Alkatiri no último congresso da Fretilin.

O último ponto da nota é uma referência à necessidade de garantir que Timor-Leste não se transforma num país que leve à "fadiga dos doadores", porque "as pessoas perderão interesse no país".

"Enquanto escrevo esta nota, milhares de pessoas estão a manifestar-se em frente do Palácio do Governo pedindo a resignação de Alkatiri", acrescenta a concluir o autor da missiva.

Anónimo disse...

Estamos quase a chegar lá, quase. Já se perceberá melhor o que se passou, sobretudo dentro da Fretilin.

Ângelo Ferreira disse...

Obrigado Margarida. Volte sempre.
Abraço ba ita bo'ot

Anónimo disse...

Muito obrigada por terem disponibilizado o programa.

Não sabia que ser "comunista" e "muçulmano" era crime!
Quanto a Mari Alkatiri ser "terrorista", soa-me a perseguição à EUA!

Quanto ao resto, apure-se a real verdade dos factos!

Lukutassi